A coordenadora adjunta do GT Urbanismo do Observatório de Políticas Públicas (OPP) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Harmi Takiya, participou do 3º Congresso Internacional da Paisagem Urbana (ICOUL) “Novos paradigmas para a gestão urbana sustentável”, realizado em Barcelona (Espanha) entre os dias 29 e 31 de março.
O objetivo do encontro, que reuniu especialistas em gestão urbana de diferentes disciplinas, é, por meio de uma troca de experiências, divulgar estratégias e instrumentos de gestão dos usos da paisagem urbana para uma governança voltada à melhoria da qualidade de vida urbana, incluindo aspectos culturais, de acessibilidade, sustentabilidade, saúde pública e uso racional dos territórios urbanos, tendo como referência o desenvolvimento urbano sustentável.
Entre os temas discutidos estavam a colaboração público-privada para a melhoria da cidade; a paisagem urbana na nova agenda urbana; resiliência e paisagens urbanas após a pandemia; gestão da paisagem urbana, desafios e ferramentas; impacto das tecnologias no uso da paisagem urbana; paisagens de todos para todos; e paisagem urbana para cidades inteligentes.
Em sua participação, Harmi Takiya, que é geóloga de formação, tratou de aspectos do ambiente físico e da paisagem urbana da cidade de São Paulo. Após uma breve radiografia do município, Harmi focou na importância de criar espaços na cidade e políticas públicas voltadas para as mulheres, que correspondem a 52% da população paulistana.
Apresentando o trabalho do GT Urbanismo, pontuou ainda que o grupo tem criado mapas, por meio do software livre QGIS, com informações extraídas do website Geosampa. Em sua exposição, mostrou as diferenças de valores entre os terrenos periféricos e os da região central da cidade, o mapa de drenagem de São Paulo que conta com quase 12 mil quilômetros de rios e córregos. Vários deles foram canalizados, dando lugar a ruas e avenidas que impermeabilizam o solo provocando vários pontos de alagamento em períodos de fortes chuvas e transtornos para a população. Situação que só se agrava com a ocorrência de eventos climáticos extremos.
Outro mapa exibido na exposição tratou das condições mais ou menos favoráveis da ocupação urbana em relação a áreas de risco, com perigo de erosão e deslizamentos de terra, apontando que nesse quesito também ficam claras as desigualdades sociais marcantes entre as áreas centrais e periféricas do município.
Assista à apresentação completa da coordenadora adjunta do GT Urbanismo:
Para assistir ao Congresso clique nos links abaixo:
Dia 29/03/2023: https://www.youtube.com/watch?v=Zc-e4b7wRZ8.
Dia 30/03/2023: https://www.youtube.com/watch?v=OZXFVecBBKA
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